Dia de Combate à Corrupção

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Apesar de nossa fantástica melhora no Ranking Internacional da Corrupção (De 80º para 75º) divulgado pela ONG Transparência Internacional no último dia 17/11, não podemos nos acomodar. A corrupção existe no mundo inteiro, caso contrário não existiria um ranking internacional. Mas, graças ao trabalho incessante de nossas autoridades, estamos, aos poucos, varrendo esta mácula de nosso país. Como diria o Fox Mulder do seriado X-Files:






Geração Motorola

domingo, 15 de novembro de 2009



Ah...esses jovens de hoje! Sempre nos surpreendendo! Enquanto eu preciso de um esforço coloçal para fazer uma meia-sola, essa menina segue à risca, e ao que parece, naturalmente, os conselhos da "Senhora".

O que faz o povo tomar as ruas?

terça-feira, 29 de setembro de 2009
EUA 1886

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França 1968

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Brasil 1985

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Brasil 2009

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Clique nas imagens para vê-las ampliadas.

Ah! Se eu tivesse um advogado como esse!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Apresento a seguir os links para duas matérias de duas revistas diferentes publicadas com aproximadamente 1 mês de diferença. São antigas, do tempo em que estava psicologicamente perturbado. Fiquei orgulhoso ao perceber o quanto a mídia jornalística brasileira trabalha pela preservação dos direitos dos cidadãos ilustres do país. Infelizmente, existem alguns invejosos que não toleram o sucesso dos outros, ou querem se promover denegrindo a imagem alheia. Mas é como o Dr. Ciarlatonni, meu analista, diz: "Os cães ladram e a caravana passa" e apesar dos meus erros pretéritos, hoje sei que ele está com toda razão. Ah, só agora lembrei! Ainda não contei sobre ele, mas o farei em breve.

Força Eliana Tranchesi, São Paulo e o Brasil querem a Daslu, motivo de orgulho para todos nós!

ISTOÉ  abril de 2009 : http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2055/artigo129871-1.htm

Caros Amigos maio de 2009:http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=revista&id=125&iditens=158

Dia dos Trabalhadores

sexta-feira, 1 de maio de 2009









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Trabalho escravo
Entrevista com José de Souza Martins

Sim, existe!

"É fundamental acabar com a mistificação de que não existe escravidão e de que, se existe, trata-se de casos isolados", afirma o entrevistado, que é membro de uma comissão da ONU para assuntos de escravidão contemporânea. "








"O tráfico e a venda de seres humanos florescem no mundo de hoje. As redes internacionais de prostituição se tornam mais fortes, e a exploração de trabalhadores mantidos em regime de servidão por causa de dívidas se organiza e amplia."



[...]

O professor José de Souza Martins, da Universidade de São Paulo, doutor em Sociologia, faz parte dessa comissão, junto com quatro outros integrantes, da Índia, Mauritânia, Rússia e Inglaterra. O trabalho o pôs em contato com o drama da escravidão contemporânea nos quatro cantos do mundo.

Martins se diz um indignado com o que vê, sente e combate. Porque "se você não sente indignação, acaba numa discussão conceitual. Acaba se tornando conivente".

O Fundo Voluntário acompanha casos, leva denúncias e militantes até a ONU, apóia vítimas e programas contra a escravidão contemporânea. Um Fundo sem fundo, trabalhando mais na base da boa vontade e da criatividade, fazendo milagres para sobreviver. Nos seis anos de existência do Fundo, um único país de todo o continente americano, o Chile, ofereceu uma contribuição: de 2,5 mil dólares.

De sacolinha na mão, os membros da comissão apelam a grupos, organizações, empresas, particulares, todo mundo. Até mesmo crianças pobres, de uma favela qualquer, podem ajudar no combate à escravidão contemporânea. "Quem sabe desse modo os governos criem vergonha e se disponham a contribuir?", sugere Martins.
[...]


Quer dizer, a escravidão está muito viva...
- Sem dúvida. Continuamos tendo a escravidão tradicional, característica de países como o Chade, Sudão e Mauritânia, onde as pessoas são escravizadas por tradição. Na China - é mais um exemplo -, renasce uma forma de escravidão que se imaginava superada pelo governo socialista: a escravidão da mulher, como dito antes.

Além disso, a escravidão reaparece, sob novas formas, em muitos outros países. Como no caso da América Latina e também dos Estados Unidos. Nesse país, após o fim da escravidão negra, no século 19, aparece um substituto, o servo endividado. É o chamado fenômeno da peonagem. Até os anos 30, o governo desenvolveu um plano legal para acabar com essa prática, e conseguiu.

Mas agora a peonagem volta a ocorrer, não apenas com os latinos que vão trabalhar clandestinamente nos Estados Unidos. No mês de março, descobriu-se uma fábrica onde só trabalhavam mulheres tailandesas, levadas clandestinamente de seu país por empresários orientais. Ficava mais barato fazer isso do que exportar roupas da Ásia para os Estados Unidos.

E no caso do Brasil?
- Em nosso país, o revigoramento da escravidão por dívida se deu com a expansão capitalista na região amazônica, durante o período militar. A primeira grande denúncia foi feita em 1971 por dom Pedro Casaldáliga, bispo de São Félix do Araguaia, numa carta pastoral.

A partir daí se montou um esquema de vigilância para acompanhar os casos. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) descobriu então que essa prática estava ocorrendo em toda a região amazônica.

Mais recentemente, os problemas começaram a aparecer em outra áreas. Há um certo número de ocorrências, inclusive, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Nos cinturões de pobreza das grandes cidades estão as populações mais vulneráveis. As pessoas aceitam trabalhar nessas condições porque não têm nenhuma alternativa. Ou é isso ou é morrer de fome.

Então, você tem a escravidão tradicional e também o nascimento de uma escravidão moderna, geralmente ligada a grandes empresas, ultramodernas, que não têm nada a ver com aquele fazendeiro de mentalidade arcaica.
- Na lista das empresas envolvidas estão todos os grandes grupos econômicos do Brasil, como o Bradesco, BCN, Bamerindus... Os nomes desses grupos aparecem nas denúncias feitas nos últimos trinta anos, sobretudo o do Bradesco.
Há casos que ficaram famosos, como o da Volkswagem, que tinha quinhentos escravos na Fazenda Vale do Rio Cristalino, no Pará, no final dos anos 80. Depois de comprovadas as denúncias, a empresa vendeu a fazenda.


[...]



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Como convencer um jovem de que estudar traz algum benefício apesar disso?


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Contracheque de professor da rede estadual graduado em Licenciatura, ou seja, qualificado para atuar nos Ensinos Fundamental II e Médio (5ª série ao 3º ano).